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| Fotos: Samaykson Nogueira |
Servidores de vários sindicatos, que deflagraram greve no início da semana, realizaram uma manifestação, na manhã desta quarta-feira, 6, na Assembleia Legislativa.
Eles pediam apoio dos parlamentares para que a proposta de reajuste de 20% para os trabalhadores do Instituto Sócio-educativo, Iapen, Educação e Polícia Civil não fosse votada.
Eles reivindicavam ainda uma nova reunião com a equipe do governo do Estado para que sejam feitas novas propostas de reajuste. Os servidores querem um aumento de 21,5%, sendo 5% em julho, 10% em dezembro e 6,5% em julho de 2012.
O deputado Wherles Rocha (PSDB), afirmou na tribuna da Aleac que não concorda com a votação apenas para algumas categorias. “Quero lembrar que é inconstitucional que esta Casa vote reajuste apenas para alguns servidores. Nós acordamos que seriam votados o reajuste para todos os servidores públicos e não só para algumas categorias”, protestou.
O líder do governo na Aleac, deputado Moisés Diniz (PCdoB), lembrou que não é justo que as categorias que já aceitaram o reajuste sejam prejudicadas. “Não estamos quebrando nenhum acordo, nem votando contra a vontade de ninguém, estamos respeitando quem quer o reajuste”, disse.
De um lado os parlamentares da base de sustentação do governo afirmam que o reajuste não será votado se os grevistas suspenderem a greve e iniciem uma nova rodada de negociação com a equipe do Estado. Do outro, os deputados da oposição não aceitam votar os projetos do governo.
A sessão foi suspensa e os parlamentares estão reunidos em busca de um consenso. Participaram da manifestação servidores ligados aos sindicatos do Sinodonto, Urbanitários, Corpo de Bombeiros, Clube dos Subtenentes e Sargentos PM, Spate, Associação dos Médicos em Radiologia, Sindicato dos Farmacêuticos, Associação dos Militares e Sintesac.
Iryá Rodrigues, "oriobranco.net"

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